História de Águas Livres

História de Águas Livres

A Freguesia de Águas Livres foi criada de acordo com a nova reorganização administrativa aprovada pela Lei nº. 11-A/2013 de 28 de janeiro. Com cerca de 2,21km2 situa-se na zona sul do Concelho da Amadora e integra os aglomerados da Buraca, Damaia de Cima, Damaia de Baixo e Reboleira Sul. Segundo os Censos de 2021 tem 37 663 residentes, sendo a segunda freguesia mais populosa do Concelho da Amadora e uma das maiores densidades populacionais do país.

O nome da Freguesia deve-se ao atravessamento em toda a sua extensão do Aqueduto com o mesmo nome, tendo como expoente o monumental Aqueduto situado na Damaia onde as caleiras correm em cima de 19 arcos, o maior dos quais com 18 metros de altura, sendo este o segundo maior em dimensão, só ultrapassado pelo Aqueduto de Alcântara.

O termo Aqueduto das Águas Livres, atribuído ao Aqueduto que abastecia a cidade de Lisboa, provém do facto da água circular livremente nas suas caleiras, movendo-se por ação da gravidade, uma vez que o monumento vai diminuindo progressivamente de cota, desde as nascentes até Lisboa. Na segunda metade do século XIX foram introduzidas no Aqueduto geral condutas de águas “forçadas” como então se designava as tubagens de águas que poderiam conduzir as águas através de diferentes cotas, desde que fossem sempre inferiores ao reservatório que as alimentava.

O Aqueduto abastecia-se de várias nascentes e aquedutos subsidiários desde a zona de Caneças e Carenque e atravessa todo o município em direção a Lisboa, entrando na cidade pela Buraca. Tem segmentos subterrâneos e aéreos de forma a manter um declive constante nas condutas de água independente da topografia dos terrenos que atravessa.

Dados Estatísticos
Residentes – 37 663
Área – 2,21km2
Densidade Populacional (hab./km2) – 17 042
Número de edifícios – 2 739
Número de alojamentos – 20 309
Número de famílias – 16 701
(Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2021)